sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Lançamento de CD - Nicolas de Souza Barros

Durante o Recital de Encerramento do VIII Simpósio Acadêmico de Violão da EMBAP/UNESPAR, Nicolas de Souza Barros estará lançando o CD Ravel e Debussy - Imagens / Nicolas de Souza Barros - violão de 8 cordas .

Segundo CD solo de Nicolas de Souza Barros, este é dedicado ao repertório pianístico dos mestres franceses do Impressionismo musical Maurice Ravel e Claude Debussy. O contato com obras desta natureza obriga a realização de arranjos elaborados, que resultam em "imagens" ou “avatares" sonoros,  em parte pela necessidade de retirar muitos elementos da escrita original para priorizar a organicidade instrumental. A apreciação final acontece com a audição;  os ouvintes decidirão se o processo valeu a pena.
Repertório do CD Ravel e Debussy - Imagens / Nicolas de Souza Barros - violão de 8 cordas
  • Maurice Ravel: Pavane pour une infante défunte
  • Claude Debussy:  Arabesque No. 1 / Clair de Lune /  La plus que lente (valsa lenta) / Reverie 
  • Maurice Ravel: Sonatine: Moderé + Minuet
  • Claude Debussy: Quatro Prelúdios: Bruyères / La puerta del vino / La fille aux cheveux de lin / La Sérénade Interrompue 
  • Maurice Ravel: Le Tombeau de Couperin. Prélude, Minuet e Rigaudon. 

Críticas do CD Ernesto Nazareth por Nicolas de Souza Barros: violão de 8 cordas (2014): 

 "Um disco que tem conseguido afastar o "Liebestod'" da minha cabeça é o que Nicolas de Souza Barros, professor de violão clássico da UniRio, gravou tocando Ernesto Nazareth. Ele transcreveu músicas como "Odeon" e "Coração que sente" para o seu instrumento de oito cordas, uma mais aguda e outra mais grave do que as de um violão comum, o que lhe permite se aproximar de modo inédito do piano de Nazareth. A técnica e a interpretação tomam o CD difícil de sacar do aparelho".
Arthur Dapieve: crítico e colunista do Segundo Caderno do Jornal “O GLOBO”. 11/04/2014.
"Com brilhantismo e perfeição, Nicolas de Souza Barros traz para o universo violonístico o crème de la crème da obra para piano de Ernesto Nazareth. As versões pioneiras que Nicolas nos apresenta em seu violão de oito cordas mantém-se totalmente fiéis aos originais, nos oferecendo a rara chance de ouvir a beleza do timbre do violão numa tessitura ampla e incomum. Além disso, sua habilidade técnica e musical transformam esses clássicos de Nazareth em verdadeiras obras primas."
Marco Pereira: violonista, compositor, professor universitário e autor de diversos livros sobre música e o violão. Depoimento inserido no encarte do CD.
“O resultado musical e idiomático que o violonista Nicolas de Souza Barros conseguiu atingir nestas gravações foi uma das mais gratas surpresas que pude ter ultimamente. (...) A música é refinada sem ser pedante e brejeiramente popular sem ser vulgar. Nazareth aqui continua sendo instigante, sedutor, desafiador e ao mesmo tempo prazeroso de se ouvir”.
Maria Teresa Madeira: pianista especializada na obra de Nazareth e a dos pianeiros da sua época e professora da UNIRIO. Depoimento inserido no encarte do CD.
“Nicolas de Souza Barros realiza um trabalho de grande originalidade nas suas transcrições para o violão de oito cordas, da obra de Ernesto Nazareth para piano. (...) Nicolas reafirma também seu conhecimento profundo do instrumento, desenvolvido paralelamente a sua atividade como alaudista e vihuelista. Esta de parabéns, por essa vitória expressiva na arte difícil de transcrição e por suas belas interpretações”.
Turibio Santosviolonista e professor universitário. Depoimento inserido no encarte do CD.
"Ouvindo o seu oito cordas, tem-se a impressão que as peças foram escritas originalmente para o seu instrumento (...) Sua interpretação é de um equilíbrio total entre universos tão diferentes: da rua para o salão, do salão para o teatro, do teatro para o disco. Sob qualquer ótica, sua leitura é perfeita. Bravo!”
Ricardo Tacuchian: compositor e integrante da Academia Brasileira. Depoimento dado via e-mail; 11/07/2014.
"No disco, talvez o que mais impressione seja (...) como as obras se adaptam bem ao instrumento (...). Some-se a isso ao rigor técnico e refinamento musical, elementos que aparecem com discrição e perfeitamente integrados ao contexto, sem nunca ofuscar o clima brejeiro das peças (...) Um lançamento que tem tudo para se tornar referência entre os discos que se dedicam à obra de Ernesto Nazareth”.

Camila Frésca: colunista da Revista Concerto (São Paulo, SP, 29/08/2014).

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